segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Política - Voto Facultativo

Na atual perspectiva e diante de importantes reflexões acerca do futuro do Brasil, a reforma política clama por uma solução. O primeiro passo deveria começar pela origem do problema.

Parece-nos relevante e urgente a tomada de decisões no nascedouro da questão: o voto.

O voto facultativo, se não é a salvação do país, pelo menos é a gênese da verdadeira esperança de um amanhã melhor. Os currais eleitorais, os representantes eleitos por aparências, os aproveitadores que se elegem a partir da ignorância do eleitor devem ser, gradativamente, excluídos do exercício político.

No país em que as necessidades básicas do cidadão e a presença do Estado estão em compasso de espera, não é possível que seus representantes sejam bem escolhidos. A carência de democracia, que hoje constitui nossos representantes vinculados aos interesses espúrios, terá uma penosa sobrevivência a partir do momento em que o voto passar a ser exercitado facultativamente.

O fato é que não se sabe, qual será a verdadeira conseqüência da superveniência do voto facultativo, mas nos parece louvável a iniciativa da sua instituição.

Brilhante a proposta de projeto de lei instituindo plebiscito para decidir quanto ao voto obrigatório ou facultativo, segue abaixo a justificativa do Deputado Geraldo Magela do PT/DF :


JUSTIFICATIVA

Para justificar a adoção do voto obrigatório no Brasil, diversos motivos foram elencados. O ano era 1932. Dentre estes motivos, o mais forte era o reduzido número de eleitores existente na época, uma vez que o Brasil era um país eminentemente rural. Esta realidade contribuiu para que as autoridades receassem que uma diminuta participação pudesse deslegitimar o processo eleitoral.

Diferente de 1932, hoje, o Brasil é um País eminentemente urbano, já que 78% da sua população vive nas cidades e o número de eleitores, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, é de aproximadamente cento e vinte e cinco milhões de eleitores.

Com o advento da Constituição de 1988, diversas conquistas foram adquiridas por parte do eleitorado brasileiro, dentre estas, o direito ao voto facultativo para o eleitor analfabeto, para os maiores de setenta e para os que possuem entre dezesseis e dezoito anos.


Porém, e apesar destas conquistas e das alterações no perfil da sociedade brasileira, o direito legitimo de decidir se deseja ou não participar do processo eleitoral, ainda não foi outorgado aos demais eleitores, pois, o voto continua sendo obrigatório no Brasil, o que não mais se justifica, uma vez que o voto é um direito do cidadão e não uma obrigação, passiva de punição, como continua a vigorar no nosso sistema eleitoral.

Nesse sentido, e diante das transformações da sociedade brasileira e consolidação da nossa democracia, onde o eleitor voltou a escolher seus representantes e governantes de forma livre e soberana, através do sufrágio do voto direto e secreto, com igual valor para todos, é que acredito ser o momento oportuno para que esta Casa aprove esta proposta de realização de plebiscito, para que os eleitores brasileiros possam decidir se o voto facultativo deve ser adotado no Brasil.

Diante do exposto, conclamo aos meus pares para para aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo, pois tenho a certeza que ao aprova-lo, estaremos propiciando uma oportunidade para que a população e a classe politica venham debater exaustivamente este importante tema e decidir sobre o que é melhor para o Brasil.


Isso é o que esperamos. Participação e justiça por um amanhã melhor.

Poesia - Amor Dedicado


Vou navegando meu barquinho de pesca,
Atrás do melhor pesqueiro,
Em meio ao mar revolto,
Não tenho sossego,
Seu rosto é persistência,
Seu olhar, obstinação.

Desgastado da tormenta,
Dificultado pela tonteira,
Livro-me de cada obstáculo,
Minha fé está em você.

Sob a luz do último relâmpago,
De águas nunca dantes navegadas,
Voltarei armado de féria e de glória,
Entregar-te-ei os louros da vitória.

Minha Rainha coroada,
Finalmente amanhece,
Brisa e sol,
Flor e você.

Te amo.

Amor não correspondido (texto em função poética)


Afirmo sabiamente que o amor turva a visão do homem. O sábio não se envolverá em angústias amorosas por muito tempo. Saberá que a infelicidade é passageira e que não deverá ficar mergulhado em prantos vitimados. Chorar é uma reação que deverá sanar a dor, mas se tornará ostentação se prolongamos as lágrimas. Devo impor-me a felicidade. O sábio entende que a infelicidade é insensata e que devemos recordar da pessoa amada sem dor, de maneira agradável. Ninguém se volta prazerosamente para aquilo que é pensado com sofrimento. É inevitável que nos traga dor a lembrança do nome daquela que amamos. Mas também essa ferida tem o seu prazer.

O meu tormento de não ter-te enobrece minha alma de pureza e indiferença, não macula o meu ser de influências e me exorta a vontade alheia. Essa enfurecida adaga cravada no meu peito fortalece o meu coração e acelera minhas ações. Cada molécula do meu corpo está vibrando mais intensamente e consciente da importância do meu valor e de minha disposição para enfrentar o próximo minuto que se segue. De punhos cerrados rompo o espaço à frente, envolto de ganas e de fúrias animalescas de um feroz e nobre felino. Caminho iluminado na escuridão por diferentes trilhas e cumprindo minhas vontades sem deixar-me atingir pela servidão da alma.

Me alimento de paz e me depreendo de entusiasmo marcado do prazer pelo ar que respiro a cada momento. Sua presença me sucede de certezas de estar cumprindo o dever que me é dado; não me desagrado por qualquer atitude ou obstáculo superveniente. A derrota é o prenúncio da vitória.

Não rogarei por derrotado jamais. Minha desconhecida resiliência agora me evoca. Exércitos de desejos e vontades invadem o meu corpo, indiferente da fortuna e do resultado, o plano segue em marcha e muito provavelmente, tão logo me aperceba, antes até, todas as cartas estarão postas sobre a mesa.

Sendo o que se apresenta até o momento, minha infinita capacidade de amar não será retirada, mas acautelada e libertada por merecimentos e por breves momentos, na consciência de que o sabedor nunca se surpreenderá por indesejáveis condutas das pessoas amadas. Pobres são aquelas que não sabem amar. Pessoas de alma pequena que devemos a nossa piedade. Adeus.

Homenagens - Adeus

Poder infinito, a que tudo pode, a que tudo responde.
Maria Helena Mattos Rodrigues,
Esta mulher virtuosa que me deu a luz,
Que descanse em paz.

Senhor, aceitamos a situação,
Estaremos atentos às nossas escolhas.
Lamento não poder ter dado toda a alegria que gostaria dar à minha mãe em vida,
Mas, seguirei meu caminho rumo ao infinito,
Na certeza que cada conquista será fortalecida em sua homenagem, minha mãe.

Este acontecimento deverá ter somente repercussões positivas,
Estamos caminhando firme,
Que o poder de Cristo, presente na alma de cada um de nós, oriente nossos caminhos.

A lição deixada é a lição de que devemos estar atentos às nossas escolhas, e confiantes nas respostas dadas por nosso poder infinito, poder de Deus que faz parte de cada um de nós, cada parte num todo e um todo em cada parte.

Que assim seja e assim será.

Amém.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Reflexão contemporânea - Crise econômica mundial

Enquanto o Mundo e os detentores do Capital se preocupam com suas tensões acerca da mais que prevista retração especulativa, enchendo as páginas dos jornais e ocupando os espaços da mídia, os problemas mais importantes vão ficando cada vez mais desprezados.
Enquanto discutem como irão resolver suas mazelas especulativas, a ininteligível raça humana vai se proliferando. Definitivamente, eles não estão preparados para iniciar um trabalho para solucionar o caos sócio-econômico mundial. A técnica empregada é de cunho político-especulativo, protecionista e despreparada.
Quando o Homem resolveu ir à Lua, reuniu os técnicos capazes de realizar a missão e foi bem sucedido. Agora na crise econômica, os líderes políticos tentam resolvê-la com seus representantes desprovidos de técnica e conhecimento.
Esta reflexão vem colocar uma questão: a solução deverá partir de quem? Numa perspectiva global, como deveríamos atuar? Em outras palavras: Uma árvore possui raiz, tronco, galhos, folhas e frutos. As sociedades, sejam elas micros ou macros, também. Para cuidar da árvore, chamamos o jardineiro, o biólogo, o ambientalista e o cientista pesquisador. Na atual vertente econômica mundial, estão chamando o dono do jardim, aquele que só se aproveita de sua sombra e de seus frutos. A crise mundial deve ser encarada por pessoas preparadas, legitimadas por conhecimento e não por interesses.
Trazendo a questão ao Estado Brasileiro, a violência, a tensão social, as leis e a crise, compõem a estrutura de uma árvore enferma. Não surpreenderia se os técnicos começassem o tratamento pela raiz. A raiz do Brasil começa no voto (sem fraude), este é quem vai alimentar a árvore brasileira. Enquanto for obrigatório alimentá-la, os eleitores irão despejar toda sorte de impurezas na raiz. Não irão se preocupar com a qualidade do alimento da árvore, todavia, garantirão o alimento daqueles que fornecem os agrotóxicos que garantem suas colheitas ante suas miseráveis razões.
No Brasil, como no Mundo, os representantes estão carentes de democracia, estão vinculados aos interesses das minorias, interesses mesquinhos, atécnicos e predadores. Um verdadeiro tiro no pé. Seguem plantando árvores da semente daquela que os alimentou, e assim vão desregrando o ambiente com frutos podres. O sistema é isquêmico.
Não precisamos olhar para lado algum. Todos já sabem o que fazer. As cartas estão sobre a mesa, pois desde os gregos jogamos um jogo de cartas marcadas. O homem virtuoso também deveria tirar proveito delas.
"A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces." (Aristóteles)
"Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos." (Albert Einstein)

Histórias da Meri

Familiares e amigos da "Merinha",

Mandem comentários com histórias, fotos, aprendizados e curiosidades da Maria Helena, desta maneira, estaremos garantindo a homenagem merecida por esta virtuosa mulher, mãe, amiga e irmã.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Missas para Maria Helena

MISSAS PELO FALECIMENTO DE

MARIA HELENA MATTOS RODRIGUES

"Merinha"
A mãe dos meus amigos e irmã de suas amigas.
Nossa eterna companheira.

FORAM MARCADAS 2 MISSAS:

Igreja do Leme – Domingo – 21/12 – 11:30hs
Igreja São Marcos – Condomínio Barra Sul – segunda-feira (7º dia) – 19:00hs

Causa Mortis - Merinha

MARIA HELENA MATTOS RODRIGUES faleceu no dia 15 de dezembro, após estar internada no CTI do Hospital Rio Mar por 32 dias.
Minha mãezinha "Merinha", estava muito bem obrigado. Ela vinha fazendo exames de rotina quando foi detectado um aneurisma de aorta abdominal. Nós conversamos muito. Sua amiga Célia aconselhou outros médicos, chegou a levá-la a outro médico, que desaconselhou a cirurgia no hospital Rio Mar. Todavia, seu jeito teimoso de ser e após grande insistência de seu médico, Dr. Luiz Maurício, cirurgião vascular, a cirurgia ficou marcada para o Rio Mar. Durante algumas semanas esta cirurgia foi adiada, com o argumento que a nova máquina do novo centro médico estaria desprogramada, além dos trâmites legais para a liberação da prótese requerida pelo médico.
Dia 14 de novembro saímos cedo para internação no Hospital... a partir daí a história se desenvolve, até culminar na lamentável morte de MARIA HELENA MATTOS RODRIGUES, minha mãe, a qual vivia comigo aqui, em seu pequeno, mas arrumado apartamento no condomínio Barra Sul, Barra da Tijuca, RJ.